quarta-feira, maio 08, 2024
IRREPARÁVEL
O passado não falou. O trabalho e a dedicação não teve recompensa. A história de luta não teve eco
na postura egoísta e mostrou-se a inveja redentora a favor de quem nunca demonstrou nada.
Pobre Futebol Clube do Porto que não aprendeu nada ao longo de décadas. A maioria esmagadora
demonstrou um comportamento semelhante aos que pareciam inimigos, afinal eram "rivais".
Felizmente ainda existe um pequeno exército que não foi no cântico da "sereia". O presidente
Pinto da Costa ainda pôde ouvir no meio daquelas palmas hipócritas algumas sinceras.
Tem sido um espetáculo que a integridade moral de todo reprova.
Não vale a pena aqueles que apunhalaram o presidente , justificarem que a sua atitude se move ...
Não vale a pena. Foi e é execrável. A alma que se plasmava na luta contra a ditadura da capital foi miserávelmente traída.
Se há força da minoria para repor os ideais, logo se verá. Espero que o presidente não se demita da luta e tenha a coragem de se fazer ouvir, com a firme certeza que não está só.
A maioria dos sócios não mereceram o presidente. Conseguiram dar um salto por cima das suas cabeças e isso é irreparável porque uma traição não tem desculpas.
José Fernando
quinta-feira, maio 13, 2021
AMICUS CERTUS IN RE INCERTA CERNITUR
A idade que não retorna na vida cria-nos valores que por alguma forma competem entre si.
Da escola à vida adulta tanta gente com que se privou se esvaiu com o decorrer dos anos.
Tens amigos? Ou só conhecidos? Aqueles por quem um dia te preocupas-te ainda te contactam?
O que é realmente a amizade? Só um estado de alma ou algo mais?
Os antigos tinham para si:
" É nas coisas incertas que se reconhecem os amigos certos."
José Fernando
terça-feira, maio 11, 2021
Em memória de Ferreira de Castro - Emigrantes
"Os homens transitam do Norte para Sul, de Leste para Oeste, de país para país, em busca de pão e de um futuro melhor.
Nascem por uma fatalidade biológica e quando, aberta a consciência, olham para a vida, verificam que só alguns deles parece ser permitido o direito de viver. Uns resignam-se logo à situação de elementos supérfluos, de indivíduos que excederam o número, de seres que o são apenas no sofrimento, no vegetar fisiológico, de uma existência condicionada por milhentas restricções. Curvam-se aos conceitos estabelecidos de há muito, aceitam como bom o que já estava enraizado quando eles chegaram e deixam ir assim, humildes, apagados, submissos, do berço ao túmulo - a ver pacientemente, a vida que vivem outros homens mais felizes. Alguns, porém, não se resignam fàcilmente. A terra em que nasceram e que lhes ensinaram a amar com grandes tropos patrióticos, com palavras farfalhantes, existe apenas, como o resto do Mundo, para fruição de uma minoria. E, eles mordidas as almas por compreensíveis ambições, querem também viver, querem também usufruir regalias iguais às que desfrutam os homens privilegiados. E deslocam-se, e emigram, e transitam de continente para continente, de hemisfério para hemisfério, em busca do seu pão."
Revisitar Ferreira de Castro neste mundo que se pretende global torna-se necessário, nomeadamente o seu romance escrito nos anos vinte do século passado "EMIGRANTES". Ajudar-nos a melhor nos compreendermos é o verdadeiro progresso.
JOSÉ FERNANDO
segunda-feira, maio 10, 2021
A VERDADE E O SEU OPOSTO
A VERDADE E O SEU OPOSTO
Que seria da verdade sem o seu oposto.
A mentira sobre a realidade cristalizou nos espíritos, não só das instituições, como o que é pior no cidadão. Mentir será mais difícil que traduzir em palavras uma verdade sobre um determinado facto?
Mentir bem. Mentir tão bem é o êxito seguro. Eu diria, é a promoção social garantida!
Já faltou mais, para ler em qualquer jornal:
" Precisa-se mentiroso profissional.
Salário por objectivos."
José Fernando
quarta-feira, abril 29, 2020
A TEMPESTADE E A NAU
Jorge anda ver o teu país de marinheiros...
Da epopeia à realidade. Dos descobrimentos à vida real.
A ficção e a realidade. O ser ou não ser ou ...o faz de conta.
Do vírus que origina a tempestade à imunidade que cria a bonança.
O serviço nacional de saúde é hoje a única nau em que tentamos protegermos desta tempestade víral. Nau que passada e não esquecida será necessário que todos nós contribuamos para o seu fortalecimento para que um país com saúde seja um país rico e melhor.
José Fernando
quinta-feira, janeiro 18, 2018
Pacto de Justiça !?
O presidente da república entende que os operadores judiciários necessitam de estar de acordo ou o acordo é entre os partidos políticos? Tudo serviu. Juízes, delegados do ministério público, solicitadores, funcionários judiciais e por fim os pobres da companhia, os advogados que de entre os pactuantes são aqueles que não recebem qualquer retribuição regular. Conversaram e entregaram um "memorandum" cujo conteúdo se desconhece, o que é estranho em um mundo em que matérias sem um mínimo de interesse inundam a comunicação social. Quantos advogados conhecem o "pacto"? e os outras centenas de operadores ?
Será que tem que existir uma discussão, que ao ponto a que a administração da justiça chegou não terá mais fim, ou o ministério da justiça se declara impotente para fazer uma reforma em que em primeiro lugar se promova o acesso aos tribunais livre da brutalidade a que chegaram as taxas de justiça.
Senhor presidente vamos ser sérios e comecemos pelo acesso aos tribunais. Sem haver igualdade em litigar para que servem, não sei quantos pontos de vista.
l
terça-feira, julho 21, 2015
Da Grécia com amor
Pausa é uma palavra necessária. Reflectir torna-se imperioso. O ciclo da vida não pode ser indiferente à humanidade. Os burocratas pensam em melhorar as relações entre os homens? Ou simplesmente funcionam como autómatos de interesses que representam retrocessos sociais. A Europa é um continente rico intelectualmente. A sua história é respeitada pelos outros continentes que dificilmente puderam usufruir tanto como nós desse motor essencial que é o pensamento. É nessa história que os gregos assumem uma importância de que os seus novos governantes se devem orgulhar e nós europeus nos devemos rever.
Os burocratas estudaram pouco e daí a dificuldade de pensaram para além da economia reduzindo a sua actividade a valores que não são essenciais para a nossa Europa dos cidadãos.
Os gregos obrigaram a repensar e a objectar o fracticídio.
O esforço que o povo grego está a desenvolver terá de ter por parte do cidadão europeu o agradecimento e não a conversa de merceeiro que invade a maioria dos media.
Da Grécia sopram ventos que fortalecem a nossa Europa.
José Fernando