terça-feira, setembro 28, 2010

O rei do bacalhau

Olha que bom! Até que enfim que nos ofereceram alguma coisa de jeito. (Comentário familiar) O nosso rei republicano recebeu em visita à região de Aveiro, não uma barrica de ovos moles ou outros doces do género, mas um bacalhau, ou melhor, um senhor bacalhau a acreditar nas nas noticias da caserna, com oito quilos de peso.
Ribau Esteves percebeu bem os momentos de penúria e lá conseguiu que o seu caro confrade politico erguesse em pleno púlpito, com a força do seu braço, mais habituado a canetas, o citado bacalhau. O nosso rei ergueu-o no ar que nem Afonso Henriques com a sua espada.
Não consta se o dito, foi bem acondicionado até Belém, mas que o rei sorriu quando lho ofereceram, caramba sorriu!
Aviso à navegação em próximas visitas: galinhas, perús, batatas, cebolas..., não esquecendo presuntos, queijos e o que mais houver é bem vindo!
Obrigado Ribau! Hã, a fábrica da Vista Alegre ainda fica por ali.
josé fernando

sexta-feira, setembro 24, 2010

SÓcrates

A história já registou muitas situações semelhantes. Os intervenientes agiram movidos pelos mesmos sentimentos. Uns com a paixão da mudança para uma sociedade menos ignorante, outros pretendendo que tudo se concretize quando essa ignorância se transformar em lodo aonde já não se possa realizar sem mais uma "pequena mudança".
O estado dos cidadãos esclarecidos ou pelo menos minimamente intelectualizados ainda está muito longe. A massa critica é fraca e por vezes por falta de mais conhecimento torna-se perversa.
Parece claro que o nosso primeiro ministro é um cidadão que apostou na mudança, até porque lhe era exigido, mais não fosse pela Europa aonde estamos integrados. Mas infelizmente também não parece menos evidente que a maioria do seu governo é um exército de incompetentes e covardemente carreiristas. É a crucifixação de Sócrates que a inveja palaciana pretende. Curiosamente quer dentro do partido do governo, quer na oposição o que é normal.
Sócrates, foi desde Abril de 74, o único primeiro ministro que ousou arejar a vida portuguesa .
A dificuldade está em perceber se os destinatários entenderam as mudanças ou prefeririam um encontro para beberem a arrotarem uns rojões. É dificil perceber se a mensagem chegou àqueles que se viram derrepente desempregados e muito mais dificil será saber o que esta massa de homens e mulheres pensa sobre o futuro. Sócrates pretende que os seus concidadãos se armem para enfrentar as adversidades, aumentando-lhes o seu conhecimento e auto-estima, só que as organizações sociais bradem com absoluta falta de conteúdo, não apresentando qualquer ideia construtiva.
Portugal caiu no mundo. A média burguesia portuguesa que vivia relativamente bem com tudo o que durante o último século de República se foi organizando, vê-se obrigada a reagir aos tempos em que a massificação de muitos oficios preverteu os seus previlégios. Diz mal de tudo e de todos, não criando ideias novas e neste aspecto tem um comportamento semelhante àqueles que nunca tiveram grande coisa, quer em saber quer em dinheiro.
Sócrates tem ele mesmo de reagir se não quiser ver-se esmagado pela tropilha interna e externa e para isso terá que arrumar a casa do governo. E quando se arruma é que se repara na inutilidade de muitas coisas que se guardam.
josé fernando

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