segunda-feira, agosto 20, 2007

Milionários

O jornal de notícias na sua edição de quinta – feira, 16 de Agosto de 2007, publica 10 fotografias – meio corpo – de dez milionários portugueses. A noticia não surpreende ninguém e só peca por falta de mais milionários que eles existem neste rectângulo à beira mar plantado.
Os milionários fotografados são na sua maioria do norte de Portugal tão desprotegido e onde as pessoas lutam no dia a dia para poderem viver com um pouco de dignidade.
Os milionários acumulam fortunas para em cada ano nos virem dizer, este ano ganhamos mais dinheiro que no ano passado e assim sucessivamente, se calhar até ao juízo final.
Espantoso é que esses senhores milionários fazem muito pouco para que a deprimida região norte de Portugal seja alguma coisa apetecível criando novas formas de riqueza e consequentemente de trabalho para os portugueses não milionários que lutam pelo pão-nosso de cada um. Isso não acontece, e, para o ano aguardemos que tenham mais milhões.Sem benefício para ninguém mas só para a sua vaidade que não leva a lado nenhum.
Afonso Fernando

sexta-feira, agosto 17, 2007

Dos ganhos

O nosso Presidente da República.
Professor Cavaco Silva, o mais alto magistrado da Nação, aufere, segundo os meios de comunicação social um ordenado mensal superior, por exemplo ao Presidente Francês e ao Presidente Espanhol entre outros.
Atendendo ao nível de vida da comunidade portuguesa e das comunidades francesa e espanhola, ambas muito superiores à nossa somos obrigados a pensar que algo vai mal na nossa República.
Para amenizarmos podemos dizer, não é o ordenado do Presente da República grande mas antes ser pouco o ganho da maioria dos portugueses onde e também por isso o endividamento atinge proporções astronómicas.É chocante ser assim e aos cidadãos não deve escapar a reflexão sobre este caso exemplar. E certo é haver quem sorria a esta ingénua reflexão – eles ganham muito mais do que necessitam enquanto os necessitados têm de apertar o cinto para viver.
14 de Agosto de 2007
Afonso Fernando

Dos partidos

As coisas nos partidos políticos e no que á Póvoa diz respeito não são pacíficas.
Apontam-se nomes na comunicação social e deles, alguns já tiveram o seu pedaço de aceitação e glória, e, satisfizeram as necessidades para os trabalhos a que foram chamados pelos eleitores. O tempo passa e destrói reputações – o que ontem era desejado e elogiado não passa hoje de uma velharia inútil, de arrumar para o lado e esquecer. Não pode ser assim. Sabem todos que as guerras internas dentro dos partidos nada resolvem e só servem para divertir a plateia.
Os políticos e a política perdem a credibilidade perante o povo que eles juraram servir e defender para mais logo esquecerem o cumprimento das promessas feitas e entreterem-se em guerras mesquinhas.
A democracia não pode ser isso e políticos arvorarem-se na defesa dos seus interesses ou simpatias pessoais como única coisa a defender. Está mal.
É evidente a todas as luzes, ser necessário em primeiro lugar não trazer cá para fora as divergências internas dos partidos o que nada acrescenta mas sempre diminui a sua credibilidade. Isto é mau e reprovável.
Divergências haverá sempre mas é através do diálogo que elas se podem resolver e só assim.
Somos um povo livreQue não impõe opiniões nem comandos mas necessita de resolver os seus graves problemas e não é flagelando-se a si próprio que os resolvem mas através do consensos e nunca de guerrilhas inúteis.
14 de Agosto de 2007
Afonso Fernando

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