segunda-feira, março 06, 2006

A OESTE NADA DE NOVO

A OESTE NADA DE NOVO

CAVALGAVA SOLITÁRIO, PISTOLAS À CINTA E BALAS NA CABEÇA.
O TÍTULO "CADA BALA TEM UM NOME" ERA-LHE QUERIDO.
NASCIDO PARA A INUTILIDADE, EXTRAÍA DESSE FACTO A SEM VIRTUDE DO SEU DESTINO. ERA A GLÓRIA!
OS TROFÉUS DECAPITADOS QUE NÃO PENDURARIA NAS PAREDES, MAS SERIAM IMORTALIZADOS PELA IMPRENSA. VERDADEIRAMENTE FRUSTRANTE ERA SE NÃO EXISTISSEM MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL QUE DEIXASSEM DE PUBLICITAR AS FAÇANHAS, PENSAVA PARA CONSIGO. FELIZMENTE NO NOVO OESTE, PARA ALÉM DE FOLHECAS DIÁRIAS, SEMANAIS, MENSAIS E ATÉ ANUAIS, HÁ A INCOMPARÁVEL TELEVISÃO E AGORA A INTERNET.
JUSTICEIRO IMPLACÁVEL, SEM ESTRELA NEM AJUDANTE, DISTINGUIA PERFEITAMENTE A DIFERENÇA ENTRE UM BANDIDO QUE MERECIA SER ABATIDO E AQUELE CUJO FIM NÃO SABIA QUAL PODERIA SER.
ATÉ QUANDO, TAL COMO CAVALOS, SEREMOS CONDENADOS A LEVAR ÀS COSTAS SEMELHANTES BESTAS? JÁ AGORA, POR ALMA DE QUEM TEREMOS SEQUER DE AS SUPORTAR?

JOSÉ FERNANDO 6 DE MARÇO DE 2006

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