sábado, dezembro 15, 2007

Atitudes

Fui surpreendido pela soberba entrevista que um colega de profissão deu à revista do Jornal de Noticias de sábado, dia 15 de Dezembro. A reportagem onde se insere aquela, talvez não tenha o melhor dos títulos -Histórias de Luta -, já que o seu objecto é a luta dos anões e entenda-se por pessoas de estatura muito abaixo da média, não é exclusiva da sociedade aonde vivemos. Não são os únicos a serem ostracizados.
O que me levou a escrever estas linhas é no fundo saudar o colega Aurelino Costa pela frontalidade, sem lamechices ou vitimizações que tantas e tantas vezes são o apanágio dos grupos sociais que por qualquer motivo são diferentes dos seus concidadãos. Concerteza que o Aurelino tem os seus fantasmas, as suas frustrações, mas quem é que as não tem?
Gostei.
José Fernando

terça-feira, dezembro 11, 2007

ARRUFOS OU TRAIÇÕES ?

Não é guerra fria nem mesmo morna. São coisas de namorados!
O ditado reza que entre marido e mulher será avisado não dar palpites.
Só que, um advogado como eu com 30 anos de carreira, também se aborrece de constatar que os colegas em praça pública e por interesses que a esmagadora maioria da classe ignora e decerto com pouca ou nenhuma vontade de conhecer, ponham em risco a credibilidade sempre dificil de construir da advocacia e mais ainda nos tempos que correm, em que qualquer atitude menos pensada é de imediato explorada pelos vermes da caneta sedentos de um escândalozito por mais insignificante que o mesmo seja.
A maioria da classe deu a maioria sucessivamente aos colegas Júdice, Rogério Alves e agora ao colega Marinho e neste caso de forma ainda mais expressiva para ocupar o lugar de bastonário da nossa Ordem.
Não ficou bem na fotografia o despeito que Júdice, em um acesso de mau perder, demonstrou ao proferir palavras proféticas sobre o futuro negro de Marinho e do descalabro a que o mesmo conduziria a advocacia, nem mesmo a qualificação do mandato de Rogério Alves, que apesar de muito pobre não foi muito diferente dos anteriores.
O colega Júdice não pode nem deve seguir as pisadas do Dr. Marcelo Rebelo de Sousa e desatar por aí a fingir que o mundo que os rodeia depende da sua mensuração. É curioso, que tanto em um como em outro caso esta pequena e triste sociedade portuguesa esperava um pouco mais deles. Perderam-se, no meu entender de forma frustrante.
O novo bastonário toma posse em 8 de Janeiro e é verdade que conviveu com os colegas Júdice e Rogério e que o namoro havido entre uns e outros se não resultou em casamento teve pelo menos o dom de lhes abrir as portas que os conduziram ao cargo de bastonário. Marinho e Rogério traíram Júdice quando entraram em cargos da Ordem, ou, pelo contrário já não eram "amigos" e foram forçados a conviver debaixo do mesmo tecto? Quem ganhou com os silêncios e sobretudo o quê? Será para mim e suponho para a larga maioria dos advogados que a resposta mais violenta seria a de concluir que é a de terem sido bastonários.
Marinho tem, assim que demonstrar a sua generosidade e não se deixar envolver em "porcarias" que amanhã sirvam para justificar qualquer eventual insucesso.
P.V, 11/12/07
José Fernando

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